terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O portunhol do lado de lá!

Um amigo argentino me mandou esse video hilário de como é que acontece quando nossos hermanitos acham que sabem falar português! Eu ri muito! Check it out:



- I found a commercial from a Argentinian Mobile Company called "Personal" from last year. It's sooo funny (at least for us) 'cause the video talks about an Argentinian that pretends he KNOWS how to talk in Portuguese (actually, here's very common to "think" that every single word in Portuguese is the same as Spanish but with the "inho" ending hahah)

(Sim, nós falamos em inglês :P)

E viva o desapego!

Sorte é ter amores sem posse, sem apego. Eu tenho minha rara, pequena e preciosa coleção. É um profundo querer-bem em troca de absolutamente nada, onde só se deseja a felicidade pura e simples pra aquele que um dia foi a coisa mais importante pra vc - por anos, por meses, por um mês de férias ou até mesmo por um dia.
Pessoas que de uma forma ou de outra carregamos dentro da gente, sobre quem exercemos algum tipo de influência, que da mesma maneira influenciaram/influenciam na construção da pessoa que somos hoje, em nossa personalidade e em nossa maneira de ver o mundo.
Eu me considero extremamente sortuda pois é muito fácil reconhecer o quanto essas pessoas são seres de uma beleza incrivelmente especial e o quanto sempre vão significar muito pra mim, e eu não quero perdê-las de vista nunca. Talvez por pensar assim é que eu não consiga entender como alguns casais rompem e não querem nunca mais olhar na cara um do outro, pessoas que um dia foram tão importantes umas pras outras; é muito paradoxal!
É, acordei assim hoje, grata pelos presentes que a vida tem me dado - deve ser esse feriado preguiçoso. Sei que ainda vem mais por aí, afinal, como diria Ben Harper: there are so many special people in the world! :)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Now he's gone away...- breaking paradigms

When i think about an urban fairy tale, i think that, to be one, it has to be impossible (here i go again), unexpected and, of course, magic. It has to make you believe at the same time that everything is possible too, even if it's quite confused in the beggining. Has to have good tune, nice vibration, kind words and gestures mixed with wonderful kisses under the twilight... with some luck, even fireworks!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Quino is king!

Los valores del hombre moderno del Siglo XXI

Con el paso de los siglos el ser humano ha incorporado nuevo valores que se ajustan a los tiempos que corren. A continuación Quino explica cuáles son los valores que dominan al hombre moderno:

















¡¡¡ES UN GENIO!!!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Falando nisso

A mesma sensação de acolhimento me vem quando escuto a voz do Chico e leio as coisas que Clarice escreve. Por sinal, dessa vez ela veio até mim através de um livro que eu ainda não conhecia, mas que era tudo o que eu precisava ler agora. A vontade que dá é de transcrever pelo menos as 20 primeiras páginas aqui, de tão perfeitas que são. Vou me conter e fazer o sacrifício de escolher uns trechos:

--x--
A possíveis leitores

Este livro é como um livro qualquer. Mas eu ficaria contente se fosse lido apenas por pessoas com alma já formadas. (..)

--x--

Como é que se explica que o meu maior medo seja exatamente em relação: a ser? e no entanto não há outro caminho. Como se explica que o meu maior medo seja o de ir vivendo o que for sendo? como é que se explica que eu não tolere ver, só porque a vida não é o que eu pensava e sim outra - como se antes eu tivesse sabido o que era! Por que é que ver é uma tal desorganização?

E uma desilusão. (...) Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. (...)

No entanto na infância as descobertas terão sido como num laboratório onde se acha o que se achar? Foi como adulto então que eu tive medo e criei a terceira perna? Mas como adulto terei a coragem infantil de me perder? perder-se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando. As duas pernas que andam, sem mais a terceira que prende. E eu quero ser presa. Não sei o que fazer da aterradora liberdade que pode me destruir. Mas enquanto eu estava presa, estava contente? ou havia, e havia, aquela coisa sonsa e inquieta em minha feliz rotina de prisioneira? ou havia, e havia, aquela coisa latejando, a que eu estava tão habituada que pensava que latejar era ser uma pessoa. É? também, também.

-x-

Dar a mão a alguém sempre foi o que esperei da alegria. (...) Essa coisa sobrenatural que é viver. O viver que eu havia domesticado para torná-lo familiar. Essa coisa corajosa que será entregar-me, e que é como dar a mão à mão mal-assombrada do Deus, e entrar por essa coisa sem forma que é um paraíso. (...) Por enquanto preciso segurar esta tua mão - mesmo que não consiga inventar teu rosto e teus olhos e tua boca. Mas embora decepada, esta mão não me assusta. A invenção dela vem de tal idéia de amor como se a mão estivesse realmente ligada a um corpo que, se não vejo, é por incapacidade de amar mais. Não estou à altura de imaginar uma pessoa inteira porque não sou uma pessoa inteira. E como imaginar um rosto se não sei de que expressão de rosto preciso? Logo que puder dispensar tua mão quente, irei sozinha e com horror. O horror será a minha responsabilidade até que se complete a metamorfose e que o horror se transforme em claridade. Não a claridade que nasce de um desejo de beleza e moralismo, como antes mesmo sem saber eu me propunha; mas a claridade naturaldo que existe, e é essa claridade natural o que me aterroriza. Embora eu saiba que o horror - o horror sou eu diante das coisas.

Por enquanto estou inventando a tua presença, como um dia também não saberei me arriscar a morrer sozinha, morrer é do maior risco, não saberei passar para a morte e pôr o primeiro pé na primeira ausência de mim - também nessa hora última e tão primeira inventarei a tua presença desconhecida e contigo começarei a morrer até poder aprender sozinha a não existir, e então eu te libertarei. Por enquanto eu te prendo, e tua vida desconhecida e quente está sendo a minha única íntima organização, eu que sem a tua mão me sentiria agora solta no tamanho enorme que descobri. (...)

A verdade não faz sentido, a grandeza do mundo me encolhe.

[A paixão segundo G.H. - Clarice Lispector]

terça-feira, 24 de novembro de 2009

E tu chegavas em casa, com asa

Esse blog me dá uma sensação de casa. Mesmo estando na estrada, abro essa página e me vem uma sensação de acolhimento. Deve ser porque aqui tem os meus retratos em forma de palavras, as minhas mil fases e mil faces, minhas mil e uma noites (insones!).
Em noites tristes como essa eu procuro esse abrigo que me faz olhar pra dentro e me ajuda a desvendar esse mar revolto de emoções que me invade, escorre, perfura e sai voando pela janela que não é minha.
Longe de casa qualquer um fica mais suscetível às dores, ainda mais estando numa cidade que foi parte de uma love story cheia de esperanças de dar certo.
Meus romantiquinhos genes cor-de-rosa devem carregar uma particular dificuldade em superar frustrações assim... Me ocorre que um "i love you" sai muito mais fácil que um "eu te amo", de uma intensidade visceral.
It is sad when you feel so strongly about a person but also feel strongly about the incompatibility.

sábado, 14 de novembro de 2009

A gente não sabe o lugar certo de colocar o desejo

Todo beijo, todo medo
Todo corpo em movimento
Está cheio de inferno e céu
Todo santo, todo canto
Todo pranto, todo manto
Está cheio de inferno e céu
O que fazer com o que Deus nos deu?
O que foi que nos aconteceu?

[Caetano Veloso - Pecado Original]

sábado, 7 de novembro de 2009

Everybody hates "forgeticídio"!

Por que ser esquecido nos atordoa tanto? Experimente perguntar pro cara que tá te dispensando: "então vc quer mesmo que eu te esqueça?", quase que automaticamente ele vai dizer "não!"
Parece que a gente quer sempre ter uma frestinha na porta pra entrar a hora que der na telha. É cômodo, é confortável a disponibilidade. E os dois ficam se olhando através da fresta sem saber direito o que fazer. Se decidir entrar, feche a porta, please.

sábado, 24 de outubro de 2009

O amor é essa coisa livre dentro de você

Sua mente é essa potencialidade de se mover para qualquer direção. Seu amor não está em pessoa alguma e por isso se move: um dia aqui, outro dia lá. Observe a impermanência dentro e fora. Ela é a face e o corpo de sua liberdade.
Gustavo Gitti

Fundo musical: But love, love will tear us apart, again.
[Just that something so good just can't function no more]
Joy Division

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Flattered

Esta mañana estaba ordenando unas fotos de Brasil y te vi tan guapa y vital...
DRI = PASSION
cuando busco en el diccionario la palabra passion, aparece tu rostro...jajaja
I miss that passion, indeed

Fundo musical:
"Eu queria tanto encontrar uma pessoa como eu
a quem eu possa confessar alguma coisa sobre mim."
[Eu - Pato Fu]

terça-feira, 13 de outubro de 2009

AmeNizar

Seguir. Razão. Lembranças lindas e uma saudade pesada no peito. Melancolia que gostou de viver grudada em mim e se reflete no meu olhar, que colore o mundo com uma esperança, que por muitas vezes eu acho ruim, de achar aquele que vai encaixar direitinho nesses olhos e cessar o desperdício desse amor sem uso, desse olhar perdido. Ah, e não basta encaixar, o caminho deve ser possível de encostar no meu.

- What move you, Erica?

- Love.

E me dói como se tivesse sido minha última chance, mas sei que não foi.
Mesmo assim dá vontade de chutar a razão pra longe e cair na tentação de mais um encontro com aquele pequeno ser humano lindo - sim, nós bem que merecíamos um adeus cinematográfico - é o que me susurra o meu complexo de Meg Ryan e assim eu quase convenço minha razão de não ser tão rigorosa e me auto-corrompo, afinal, it sucks to be rational! Dessa vez Cuba é que seria o cenário, nós os protagonistas e um amor impossível ao fundo. Minha melancolia de estimação iria adorar.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Clarice traduz

"Houve um momento grande, parado, sem nada dentro."

"E sempre no pingo de tempo que vinha nada acontecia se ela continuava a esperar o que ia acontecer, compreende?"

"Há impossibilidade de ser além do que se é - no entanto eu me ultrapasso mesmo sem o delírio, sou mais do que eu quase normalmente."

"Mas a verdade é que tenho mesmo: olhos brilhantes, essa força e essa fraqueza, batidas desordenadas do coração."

"Ser livre era seguir-se afinal, e eis de novo o caminho traçado. Ela só veria o que já possuía dentro de si."

"Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto, mas o que eu digo."

"A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo."
______________________________________________________
Fragmentos de "Perto do coração selvagem", Clarice Lispector.

sábado, 3 de outubro de 2009

Os Mundos

Porque existem dois mundos: o da realidade e o da ilusão.
Num a gente até enxerga, mas nega; no outro a gente vive uma pseudo-felicidade.
É, a gente não pertence ao mundo um do outro. E eu quero ser feliz, de verdade.
Eu quero tanta coisa e ao mesmo tempo não é muito o que eu quero.
Eu quero que o amor seja firme, que não precise se equilibrar em suposições.
Eu não quero brincar de amar pra curar outro amor mal-curado.
Pra isso é preciso experimentar e se ferir porque é o único jeito de tentar achar.
Sangrar até que a dor da alma se acalme. Acostumar de novo com o vazio de ser só.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Some Selma's pearls


- You know what? If one day you wanna talk to Nizar seriously you should ask him to stop making jokes cause he's aaaalways making it, so if you ask him maybe he can tell you the true about something. Maybe. (he could not believe that she told this about him, haha)
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- But you're grown up, why do you need a visa?!?
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- Selma, how's going the things at your new school? More friends than those 3?
- Nope, I HAAAATE make new friends!
- Oh, don't say that! See, it wasn't difficult with me, right?
- But you're not my friend, you are my aunt!
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- What do you wanna be when you grow up?
- What do you do?
- I'm a lawyer, would you like to be one too?
- What lawyers do? They can work in an ambulance?
- No, but you can be a nurse or a doctor then
- Oh, i know, i know... ah, do you know the president?
- Yes
- So I wanna be the BOSS of the President!
- HAHAHAHAHA
Nizar's comment: to be the boss of the president she just needs to be the first lady! \o/

U'd love 2

Depois de ver esse video (infelizmente não achei nenhum com legenda em português, mas tentem entender, vale muito a pena) e ver um show do U2 (o que foi aquilo?!) não tem como não virar fã do Bono - que na verdade, se chama Paul! :P

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Mundo

Quanto mais eu conheço, menos sei onde é meu lugar.
Mais cidades me acolhem e ganham minha simpatia.
Aprendo tanta coisa que eu nem saberia explicar!
Meu coração fica doidinho sem saber o que fazer.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Blurred

You look like a perfect fit for a girl in need of a tourniquette.
'Cause I can tell... you know what it's like.
A long farewell of the hunger strike.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tables they turn sometimes, or someday

Porque a situacao eh esdruxula e tudo que ela queria era uma certeza simples, alguem que acreditasse nas mesmas coisas que ela. Ele tb. Os dois buscam o mesmo, mas o caminho, que ela parecia trilhar bem, de repente nao estah mais lah.
Ela nao sabe o que fazer, nem o que pensar, nem pra onde ir, nao tem pra quem voltar. Impressionante como uma mesma historia pode ser tao diferentemente interpretada por pessoas que pareciam estar conseguindo seguir no mesmo caminho.
Tudo que ela queria era se livrar desse mar de incertezas e sumir. Mas estah fraca demais, fragil demais. It's a sunny day, but the sun inside her cries.

domingo, 13 de setembro de 2009

So obvious

- Erica, why did you go to NY? Why don't you stay here forever?

- Why do you want Erica stays forever?

- To play! :D

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O conselho perfeito

"Você tem mania de dar aos outros o que não sobra pra você. Coisa boba isto por que numa hora de raiva você acaba cobrando o que deu e isso é muito feio. Dá apenas o que não vai te fazer falta e aih vai ser bom, sabe? A pessoa vai ficar muito contente e você também."

Tem sido assim

Harvard, bicicleta, comidinhas (sempre uma novidade!), cansaço e, ao mesmo tempo, disposição.
Ser guiada e descobrir caminhos por instinto.
Aulas, leituras e assignments. Discussões interessantes.
Muitos "nice to meet you" pra muitos "this is my girlfriend" - o que eu mais gosto nessa parte é o sorriso largo com que ele diz e todo mundo nota. Sim, ele está feliz e sem barba!
A pouca ajuda que eu dou pra tentar deixá-lo menos sobrecarregado é super-valorizada.
Pasmem: ele é ainda mais inteligente do que eu pensava! Pela maneira com que se destaca, no aspecto pessoal e profissional, acho impossível que permaneça no background da política, talvez acabe abrindo mão da privacidade da vida particular, mas isso é coisa que só o futuro dirá.
Em meio a tudo isso, a coisa mais legal que ouvi foi da sobrinha liiiinda de 5 aninhos, a famosa Selma, perguntando se podia ser minha sobrinha também, oooun! Me derreti toda e beijei muito aquelas bochechas gostosas!
E ela prometeu me ensinar alemão e árabe - dança e idioma - eu disse que se me ajudar a melhorar o meu inglês já vai ser uma grande coisa, rs.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Boston

É como se fosse Londres, só que com as melhores lagostas do mundo!
Ah, e com a vantagem de que NY é logo ali! :)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Orgulho!

Mais de 650 acordos previdenciários são formalizados em Mutirão de Conciliação no Pará

Data da publicação: 24/08/2009

A Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social em Castanhal/PA (PFE/INSS) participou, neste mês, do Mutirão de Conciliação que resultou em 650 acordos celebrados nas ações movidas contra o Instituto. Os seis dias de trabalho em parceria com a Agência da Previdência Social para Atendimento de Demandas Judiciais em Belém (APSADJ/Belém) e com a Justiça Federal resultaram na análise de quase 900 processos.

A atividade faz parte do Programa de Redução de Demandas Judiciais do INSS, que busca reduzir o número de demandas contra o órgão previdenciário e garantir aos autores um atendimento rápido e seguro da Justiça. Para o chefe da Seccional da PFE/INSS em Belém/PA, Rossimar Carvalho dos Reis, a participação da APSADJ facilitou o cumprimento imediato dos julgamentos processuais efetivados durante o Mutirão.

Logo após o julgamento dos processos, os benefícios foram concedidos de imediato em 60% dos acordos firmados, restando apenas 170 decisões para cumprimento posterior. "Essa eficiência rendeu muitos elogios dos magistrados e demais profissionais participantes à equipe da PFE/INSS", disse o chefe da PFE/INSS em Belém.

A PFE/INSS é uma unidade da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU).

Estado x Religião

A Procuradoria Regional da União da 3.ª Região (PRU3)* conseguiu evitar, na Justiça, a retirada de crucifixos, imagens e símbolos religiosos das paredes das repartições públicas federais que funcionam no estado de São Paulo.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação por meio da qual solicitou que os símbolos fossem imediatamente retirados dos prédios da administração pública. Alegou que a presença dos crucifixos e objetos religiosos nestes locais desrespeitaria a liberdade de crença e a chamada "laicidade" do Estado, que garante a todo o cidadão o direito de adotar ou mudar convicção, inclusive religiosa.

Na defesa apresentada à Justiça, a PRU3 mencionou precedente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e contra-argumentou que os símbolos já pertencem à cultura e à tradição brasileiras. Sustentou, ainda, que a exposição desses crucifixos e objetos em prédios públicos não torna o Brasil um Estado clerical, devendo ser respeitada a religiosidade dos indivíduos.

O Juízo da 7.ª Vara Federal acolheu os argumentos da AGU e indeferiu a liminar, mantendo as imagens nas repartições públicas. De acordo com a decisão, a laicidade do Estado "não se pode expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos". O Juízo observou, ainda, que "em um país que teve a formação histórico-cultural cristã é natural a presença de símbolos religiosos em espaços públicos, sem qualquer ofensa à liberdade de crença". Faz sentido. Afinal parede é o que não falta pra pendurar santo, pingar um oleozinho da Universal, colocar ao redor uma guia do candomblé, uma estrela de Davi, um pentagrama, uma estrela de 9 pontas e salpicar nisso tudo um tiquinho de água fluidificada.

*A PRU3 é uma unidade da Procuradoria-Geral da União (PGU), órgão da Advocacia-Geral da União.

Sadismo

É como se a navalha cortasse lentamente uma camada da carne, e então esperasse cicatrizar pra que depois que estivesse bem sequinho, cortasse a próxima.

You don't know me at all

Feel so lonely.

De repente o porto seguro imaginário onde eu podia ancorar a qualquer hora e me sentir confortável ruiu. Aprendendo a ser náufraga daqui pra frente. Estranheza. Não é doce não morrer no mar. Dor.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Better you never get to know me

- i'm very aprehensive to go into your world, let's see how it will be
- that is only proof that you like the challenge and that you don't like things that come easy or without effort. it is a sign of ambition like climbing mount everest or in your case crossing the amazon on foot

Engraçado alguém ter essa visão sobre mim quando na verdade a coisa que eu busco é muito mais simples, o que não significa que seja fácil de achar. Por que será que eu nunca mais tive certeza de nada desde que a vida mostrou sua face mais solitária e abandonante? Não devia mais doer. Tudo paliativo demais. Adia, mas a tristeza da realidade sempre me alcança.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mensagem de amor

Domingo já é um dia com vocação natural pra melancolia, e quando eu ouço algumas canções com cara de madrugadas adolescentes me vem todos os cheiros, sensações, paixões e liberdade da época. Até o cheiro do vento da janela aberta daquele carro que podia estar me sequestrando altas horas da noite ou do carro que eu dirigia estrada afora em busca de um beijo pra depois voltar como se tivesse ido rapidinho ali. Não fico triste, talvez só um apegozinho às coisas que me são caras. É bom pra que não suma do registro da memória. É história, e é minha. Pra mim, tão difícil quanto inútil é viver sem paixão.

"...eu já não tenho nada pra te dar a não ser a vontade de te encontrar, o motivo eu já nem sei... No céu estrelado eu me perco com os pés na terra, vagando entre os astros nada me move, nem me faz parar a não ser a vontade de te encontrar..."

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Confieso que he vivido

Love is passion, obsession, someone you can't live without. If you don't start with that, what are you going to end up with? Fall head over heels. I say find someone you can love like crazy and who'll love you the same way back. And how do you find him? Forget your head and listen to your heart. I'm not hearing any heart. Run the risk, if you get hurt, you'll come back. Because, the truth is there is no sense living your life without this. To make the journey and not fall deeply in love - well, you haven't lived a life at all. You have to try. Because if you haven't tried, you haven't lived.

William Parrish, Meet Joe Black.

domingo, 9 de agosto de 2009

Sábadolitário

Noites assim me fazem imaginar "ses": e se eu tivesse casado com aquele primeiro namorado de vida estável; e se eu tivesse sido mais paciente ainda com as confusões mentais do cara que eu tinha certeza de que daria certo pelo resto da vida; e se eu não tivesse tido que tomar a decisão mais difícil do ano e não tivesse machucado quem eu quero tanto bem; e se eu mudasse de cidade, e se eu soubesse o que eu quero exatamente e o que fazer pra conquistar... se, se, se!

Lembrei de uma conversa que tive no último fim-de-semana sobre a certeza que sentimos quando encontramos alguém que pode dar certo. Eu não sei mais de nada e pior, acho que tô ficando velha! Mas nem por isso vou desistir da paixão e colocar qualquer ser do meu lado, never! Se o ser não aparecer ou não quiser, sou mesmo só e ponto. Marisa e Dinah me consolam no Windows Media Player.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Culpa

É uma faísca que não evolui pra fogo, mas também não apaga.

É assim que eu sinto. É assim que eu sinto que os outros sentem.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu não creio!

É o nome de um artigo que achei num cardápio-jornal num bar muito bacana de Brasília, chamado Rayuela, na última quinta-feira. Achei que valia a pena reproduzir aqui:

"Se Deus não existe, por que ser bom? Apresentada assim, apergunta soa realmente ignóbil. Quando uma pessoa religiosa dirige-a desse jeito para mim (e muitas fazem isso), minha tentação imediata é lançar o seguinte desafio: 'você realmente quer me dizer que o único motivo para você tentar ser bom é para obter a aprovação e a recompensa de Deus, ou para evitar a aprovação dele e a punição? Isso não é moralidade, é só bajulação, puxação de saco. Você está preocupadocom a grande câmera de vigilância dos céus ou com o pequeno grampo de dentro da sua cabeça que monitora cada movimento seu, até seus pensamentos mais ordinários?' Como disse Einstein, 'se as pessoas são boas só porque temem a punição, e esperam a recompensa, então nós somos mesmo uns pobres coitados'.

(...) A mim me parece que é preciso uma dose muito baixa de auto-estima para achar que, se a crença em Deus desaparecesse repentinamente do mundo, todos nós nos tornaríamos hedonistas insensíveis e egoístas, sem nenhuma bondade, caridade, generosidade, nada que mereça o nome de bondade.

(...) Tudo que a humanidade sofreu com as guerras, com a pobreza, com a pestilência, com a fome, com o fogo e com o dilúvio, todo o pavor e toda a dor de todas as doenças e de todas as mortes? Tudo isso se reduz a nada quando posto ao lado das agonias que se destinam às almas perdidas. Este é o consolo da religião cristã. Esta é a justiça de Deus? Este dogma aterrorizante, esta mentira infinita: foi isto que me tornou um implacável inimigo do cristianismo.

A verdade é que a crença na danação eterna tem sido o verdadeiro perseguidor. Fundou a Inquisição, forjou as correntes e construiu instrumentos de tortura. Obscureceu a vida de muitos milhões. Tornou o berço tão terrível quanto o caixão. Escravizou nações e derramou o sangue de incontáveis milhares. Sacrificou os melhores, os mais sábios, os mais bravos. Subverteu a noção de justiça, derriçou a compaixão dos corações, transformou homens em demônios e baniu a razão dos cérebros. Como uma serpente peçonhenta, rasteja, sussurra e se insinua em toda crença ortodoxa. Transforma o homem numa eterna vítima e Deus num eterno demônio. É o horror infinito. Cada igreja em que se ensina esta idéia é um inimigo da humanidade. Em vão se procuraria uma selvageria mais ignóbil que este dogma cristão.

O biólogo inglês Richard Dawkins é considerado o principal evolucionista em atividade. Autor do best-seller Deus, um delírio, de onde foi extraído esse trecho. No Brasil veio participar da VII FLIP.

"A religião chegou a convencer as pessoas de que existe um homem-invisível morando no céu, que vê tudo que você faz, todo dia, a todo instante. E esse homem-invisível criou uma lista de 10 coisas que ele não quer que você faça. Se você fizer uma dessas 10 coisas, ele tem um lugar especial cheio de fogo, fumaça, tortura e angústia, para onde vai mandá-lo para que você sofra, queime, sufoque, grite e chore para todo o sempre até o fim dos tempos... mas Ele ama você!"

George Carlin

sexta-feira, 17 de julho de 2009

sábado, 4 de julho de 2009

Pensamentes

"tenho sido só quando preciso ser habitado"

"um amor só deveria acabar quando terminasse"

"tô com o coração mais espremido que calcinha em bunda de mulher gorda"

"pq o poder da relação geralmente tá nas mãos de quem se importa menos, mas poder não é felicidade"

"pra quem quer ser querido, ser comido não basta"

"nunca disse que seria fácil, disse que seríamos felizes"

"sempre houve mais de você em mim que em você mesma"

"ela o admira por sempre olhar pra frente; ele a odeia por sempre olhar pra trás"

"é preciso dormir em si pra acordar no outro"

No fim da contas, e de alguns contos de amor, as concessões são parte inexorável do ato de amar.

domingo, 21 de junho de 2009

Sunday, lonely sunday

Por que será que a minha companhia nem sempre me basta?
Essa alma ainda tá no prazo de garantia pra troca? Arranja uma outra aí que não seja tão louca por atenção, pliz?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A sorte da estrela

Eu não quero acreditar que a sorte tenha me abandonado, e que a tal estrela que meu pai tanto dizia e se gabava que eu tinha, tenha se apagado. Não.

domingo, 14 de junho de 2009

Blue

E se a alegria de amanhã não preencher o vazio de hoje?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Qui nem jiló

Se a gente lembra só por lembrar do amor que a gente um dia perdeu...

(Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Closures

- is a psychological process. when you have a problem with someone or went through a bad experience like loosing a loved one, you need to express your feelings and go through them and then at a point come to terms with it so that you can close that chapter and move on. it is called closure and it is very important for emotional and psychological health. (...) i tend to drag my emotions rather than sort them out. when i love i love a lot! and when i hate i hate a lot. plus i am scorpio so i am fiercely loyal and it takes me a lot of time to get over relationships, i mean i still have issues with how my relationship ended with them and that weighs on me.
- in wich way? do you think you would like to continue these stories?
- not sure, i feel i have a lot to say, and there is a lot i need them to explain to me, but, yes, i also feel that they have a part of me that i want back. and i also feel that i miss those special things that they provided and want to have them. i want to feel what i used to feel with them. it is pretty complicated.
- When you say: "i also feel that they have a part of me that i want back" it means that you want to live everything again?
- not live it again, it is just that i am a very privage person, and it takes a lot for me to open up to people, so when i do and then they leave me, i feel like a part of me is with them
- it's beautiful
- and that hurts
- yes, I know
- i'm glad you think so
- i thought i was scaring you away from me!
- can be!;)
- but I know what you mean. I wish I don't. (...)
- oh, have as many closures as you want honey, just don't close on me.

sábado, 6 de junho de 2009

Luluzices

- Lú, olha lá como aquele homem é gigante, meu deus, qualquer pessoa parece um anão do lado dele!

[Vira a cabeça pra direção indicada]
- Hum hum

- Aqui ó, esse que tá vindo pra cá, tá vendo?

[era impossível que não visse, pois o 'homi' era mesmo gigante, acontece que a cabeça dela não se mexia pra direção de onde ele estava vindo]
- Hum hum, tô só disfarçando.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cooking is sexy


"There ain't no cook like the one I've got, ain't no cook like the one I've got..."

domingo, 31 de maio de 2009

Cajón

Parou e pensou que, pior do que não saber pra onde se está indo, é não saber direito o que se quer de alguém. O problema é que algumas saudades resolviam sair da gaveta de vez em quando pra desfilar na sua frente tudo o que foi, mais o que poderia estar sendo, e então ela não sabia se pegava tudo aquilo e enfiava depressa de volta na caixa dentro gaveta com chave, antes que alguém percebesse, ou se assistia com o coração dolorosamente inquieto aquele desfile de coisas tão bonitas quanto novas, que o destino fez a malvadeza de não deixá-la viver, arrastada pela roda-viva dos acontecimentos de uma vida cheia de surpresas - logo a dela, que por tanto tempo foi um marasmo.
Enfrentou um jeito diferente de se sentir perdida porque se sentia responsável demais pelo que despertou em corações tão especialmente fascinantes que não puderam escolher quando deveriam surgir em sua história. Como de costume, porque desconfiava quando a vida lhe fazia cair no colo algo mais fácil, escolheu o caminho menos tranquilo.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mão no freio e pé na tábua

É normal ser pessimista com aquilo que não se conhece direito? Às vezes a gente só precisa dormir pra parar de super-dimensionar as coisas. De repente eu até descubro que remédio pra coração doido é ramadã!
Não se pode entregar os pontos por medo do fracasso.
Desperdício é inutilizar o coração.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Desesperança

- Por que você toma tanto calmante? perguntou ele sorrindo.

- Ah, disse ela com simplicidade, é assim: vamos dizer que uma pessoa estivesse gritando e então a outra pessoa punha um travesseiro na boca da outra para não se ouvir o grito. Pois quando eu tomo calmante, eu não ouço meu grito, sei que estou gritando mas não ouço, é assim, disse ela ajeitando a saia.
Embaraçado com a confidência dolorosa que ela fizera sem nenhuma dor, ele riu. Ermelinda notou de repente seu olhar, interrompeu-se, tomou consciência de si mesma - "sou alguém que faz outra pessoa me ver" - e fez um rosto falsamente animado, representando o papel que na certa ele esperava dela. Mas inesperadamente, como se dessa vez ela tivesse ouvido o próprio grito, disse-lhe intensa, dura, sem nenhuma esperança:

- Eu te amo.

- Sim, disse ele depois de uma pausa.

Ambos ficaram um instante calados, esperando que morresse a ressonância do que ela dissera.

(Trecho de "A maçã no escuro", de Clarice)

Echo de menos

Dentro de gente cabem cidades. E as cidades por vezes chamam. Essa semana pelo menos duas me queriam de volta, eu ouvi suas praias. Cidades chamam pessoas, que chamam por outra.
Eu sinto tanta saudade dos que deixaram suas marcas misturadas às minhas nessas cidades.

domingo, 24 de maio de 2009

Jordan is just around the corner!

That's the way it is when you can count on someone.

So good to know. So good to have it.

sábado, 23 de maio de 2009

Adrilescência

De repente me deu uma saudade da minha adolescência, quando eu:

- tinha o horário de aulas do namorado guardado na gaveta, sobre as quais eu não fazia a menor idéia, e ficava rezando pra algum professor faltar pra que ele pudesse aparecer de surpresa na minha casa;
- via ele ter que sair com pressa, literalmente correndo na São Silvestre (era o nome da rua que ele cortava, juro!) pra apanhar o "Cristo" (o apelido do último ônibus da noite, que passava levando todo mundo, rs);
- comemorei com esse namorado, querido até hoje, a carteira de motorista (dele, obviamente) e o seu primeiro carro, um Voyage azul-marinho da década de 80 velhinho, mas que ele sempre fazia questão de abrir a porta pra eu entrar;
- aprendi a fazer bolo de chocolate e bolinhas de queijo e não vivia querendo emagrecer 2 kgs;
- achava que conseguiria aprender a tocar violão, mas já tinha certeza que de cerveja eu não ia mesmo gostar nunca;
- não sabia se seria médica ou advogada, apesar da professora de literatura ter me alertado para que pensasse sobre Letras;
- não me preocupava com pagamento da fatura do cartão de crédito no fim do mês, mas só em programar minha viagem de intercâmbio;
- usava o BBS (Bulletin Board System), onde todos os usuários se conheciam por nome e sobrenome - sim, eu vivi intensamente a era pré-internet, e foi divertidíssima;
- via os meus amigos quase todos os dias do ano - no colégio, claro - e sexo era um assunto tão misterioso quanto um romance de Machado de Assis.

Ah, e meus pais rezavam pra que eu "aguentasse esperar" ter pelo menos 19 anos pra casar, rá! Quanto mais eu vivo, mais a vida me mostra o quanto pode ser inusitada.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

My world, my words

If there's happiness, the word "thoughtness" should officially exist as well.

If one of the most cool virtues to me is to be thoughtful, what make me rrrreally happy, I order the existence of this word - at least in my world.

:)

domingo, 17 de maio de 2009

Contagioso?

Que gripe suína, que nada! De repente, todas as minhas amigas estão grávidas ou com suspeita de.

Medo.

sábado, 16 de maio de 2009

'Cause you gotta have faith

Eles não tinham idéia de que aquela cidade poderia presenteá-los com uma coisa tão bonita. Estavam lá, ingênuos, desprevenidos, quando, de repente, veio o displicente encontro, que ela nem sabia que ocorreria. Agradeceu as gentilezas. Ela continuava sem suspeitar de nada; de início achou ele um cara legal e só. Ele se sentiu atraído pela destemida desconhecida, de olhos grandes castanhos e cheia de auto-estima, o que pra ele funcionava como um ímã.
Ela já tava quase cansando de explorar aquele encanto de cidade sozinha quando o destino entregou ele de presente: uma verdadeira enciclopédia de dicas e informações histórico-políticas, embrulhadas num senso de humor que fazia com que ela adorasse a companhia dele. Ele a entretinha tanto que ela nem se dava conta do quão era bom tê-lo por perto. Ele atribui isso à inexperiência dela, depois de ambos narrarem todas as desventuras amorosas em noites em claro que passavam desvendando a alma um do outro. Noites em que o riso estava sempre presente e a emoção também. Entre todas as coisas em que se descobriam parecidos, ambos afirmaram não acreditar em relacionamentos à distância, rá! A vida não perdoa!
Circulavam pelas ruas como se não houvesse amanhã, como protagonistas de uma bonitinha comédia romântica qualquer. A naturalidade como tudo fluía era definitiva. Ele não sabia que a impressionava com sua praticidade, sua rapidez de raciocínio e determinação em resolver qualquer assunto, e ainda a paixão pelas causas pelas quais luta, sua sensibilidade e humanidade.
Ela tava numa fase confusa, anti-romântica, na qual se recusava a falar de futuro, porque achava mesmo que nunca mais se viriam, que as impossibilidades berravam mais que qualquer chancezinha mínima e os jogava de volta nas suas respectivas realidades. Chamou de exagero algumas confidências; a incredulidade era uma forma de se proteger.
Olhar pra ele e sentir uma dor física, uma fisgada no coração que a fez largar um "ai", que justificou com uma piadinha boba qualquer, horas antes da partida e ver sua imagem ficando cada vez mais distante foi que a fez perceber o tamanho do espaço que aquele invasor se apossou em três ou quatro intensos dias, que já viraram mais onze e que ninguém tem a menor idéia de onde vai dar. Ele diz: "when there's a will, there's a way", e ela agora acredita.

sábado, 9 de maio de 2009

Ask me, ask me, ask me*

- Pretende entrar nos Estados Unidos para praticar violações no controle de exportação, ou atividades subversivas ou terroristas, ou qualquer outra atividade ilegal? É membro ou representante de alguma organização terrorista atualmente designada pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos? Alguma vez participou de perseguições sob a orientação do Governo Nazista da Alemanha, ou participou de genocídio?

- Alguma vez frequentou uma escola pública (primária ou secundária) nos Estados Unidos com um visto de estudante (F) depois de 30 de novembro de 1996, sem ter reembolsado a escola?

- Alguma vez distribuiu ou vendeu ilegalmente substâncias controladas (drogas), praticou ou foi agenciador de prostituição?

- Alguma vez manteve uma criança cidadã estadunidense fora dos Estados Unidos, separada da pessoa a quem a custódia foi legalmente concedida por um tribunal nos Estados Unidos; alguma vez votou nos Estados Unidos em violação de alguma lei ou regulamento, ou renunciou à cidadania estadunidense com o propósito de fugir dos impostos?

Uma resposta AFIRMATIVA não significa automaticamente ineligibilidade para um visto, mas se respondeu SIM para quaisquer das perguntas acima, poderá ser chamado a comparecer pessoalmente perante um oficial consular.

RRRReally? :P

* Because if it's not Love
Then it's the bomb, the bomb, the bomb
The bomb, the bomb, the bomb, the bomb
That will bring us together!

[The Smiths - Ask]

Dia das Mães

Dri diz:
Eu comprei desde que voltei da Argentina (duty free), guardei pra dar agora. Aí como tava muito longe acabei comprando outro
Dri diz:
pq eu já tinha esquecido da dívida velha
Dri diz:
aí ela vai ganhar de mim uma blusa de onça (ela curte essas paradas peruéticas) e um perfume maravilhoso da Nina Ricci, um q é em forma de maçã, dificílimo de achar
Dri diz:
(ela tem obsessão por perfumes, enquanto eu nem tchum, enjôo rápido deles)
Dri diz:
(sou adotada?)
Lu diz:
acho ótimo que elas sejam vaidosas! adotada nao sei, acho que te inventaram
Dri diz:
hahahaha...é, idéia da mesma pessoa que inventou meu círculo de amizades
Lu diz:
tudo doido.

Hormônios influenciam os sonhos?

Sonhos ruins são diferentes de pesadelo, que são diferentes de terror noturno. Parece que eu sou mesmo expert no assunto, aff! Ultimamente minha auto-estima anda em baixa no terreno onírico então tenho acordado transtornada como se realmente tivesse escutado as piores coisas de alguém que se sabe nunca me diria coisas tão horrendas.
Freud explica?
: /

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Is love always possible?

I hope so. My few certainties are that he's an amazing explosive combination of homus and pasta that fits me sooo well and that we learned from each other to look straight ahead because life is too precious to keep living in the past.
We are a fate's challenge!


While I make fun saying 'I love you, besides you being this way',
he says 'I love you, while you are this way'.
So he left, but he's still here.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Things to remember

If it's meant to be it will work out.

"I feel I was never able to forget anyone I've been with because each person had their own specific qualities. You can never replace anyone. What is lost is lost. Each relationship, when it ends, really damages me. I never fully recover. That's why I'm very careful with getting involved because it hurts too much. Even getting laid I actually don't do that because I will miss of the person the most mundane things like I'm obsessed with little things (...) You can never replace anyone because everyone is made such beautiful, specific details."

"I guess when you're young you just believe there'll be many people you'll conect with. Later in life you realize it only happens a few times."

- Before Sunset, the movie.

"Things are going to happen whether you worry or not. If we are meant for each other then nothing will change how we feel about it; if we are not meant to be with each other than nothing will protect against us going our different ways. Then let's leave it at that and stop worrying about where things are going."

- Sinbad, my pet shrimp thinking.
[And he learned it all from me, but I was almost forgetting! :P]

quinta-feira, 23 de abril de 2009

So fuckin' special

- You are special baby, really special in a very very unique way that has to do with me personally.

Então tá. O amanhã vem tilintante com borboletas embrulhadas pra presente e brincadeiras esvoaçantes de ser feliz! :)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Post emprestado

O blog da Cristiana sempre me emociona, mas esse post pra mim é um dos mais tocantes:

"Amor e ponto.

Houve um tempo em que as certezas fugiam dele – elas conseguiam, ao contrário de mim. Foi um tempo nebuloso em que às vezes chovia, às vezes fazia sol. Mas, independente do clima, a gente se encontrava. Atravessávamos noites e noites lado a lado, acordando mais juntos ou não. Eu me lembro de muitas em que ele adormecia antes de mim. Abraçada ao seu corpo, eu dizia para o silêncio: "Amor". Era solitário. Ficávamos eu e o que não cabia em mim, procurando um lugar que pudesse nos abrigar. Dias e noites se repetiram e o amor se manifestava, seguidas vezes, do coração para a boca, sem enfrentar grandes distâncias. Era um segredo meu comigo. Até um dia em que fechei os olhos antes dele. "Amor." – ouvi num susto. Finalmente ele havia parado de lutar. Não mais se debatia. Num sorriso, se entregava ao que era feliz. Eu chorava. Era alegria demais. Algum tempo depois, já era corriqueiro. Mais algum tempo, você. Que antes era só um outro desejo escondido – também nele. O verbo se fez carne, como ele mesmo disse um dia. (Ainda bem que deu tempo.) A palavra amor seguida de um ponto final é para poucas pessoas e poucos momentos. Para poucos porque é muito. "

terça-feira, 21 de abril de 2009

O amor que a vida traz

Ganhei de presente esse texto em 1a mão, enquanto conversava com a minha amiga querida Carencita! É perfeito:

"Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil. O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim. É pedir muito? Ora, você está sendo até modesto.

O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar. O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD. E seria bom que gostasse dos seus amigos. E precisa ter um objetivo na vida. Bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer demais, é? Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da Playboy. Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível.
Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria. Será que se enganou de endereço? Não. Está tudo certinho, confira o protocolo. Esse é o amor que lhe cabe. É seu. Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser. A entrega está feita, assine aqui, adeus.
E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos. Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase. Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou. Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego. Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que não lhe pertence. Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu. Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não se especifica, não se experimenta em loja - ah, este me serviu direitinho!
Aquele amor corretinho por você tão sonhado vai parar na porta de alguém que despreza amores corretos, repare em como a vida é astuciosa. Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado. Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns! Agradeça e aproveite o que lhe foi entregue por sorteio."

- Martha Medeiros -

I'm on a plain, I can't complain


The little airplanes of the heart with their brave little propellers makes me happy!
E então os obstáculos unem as pessoas que
querem o mesmo: viver.
Porque é o que nos resta, 
porque essa vida não pode ser em vão,
porque há de se trocar a apatia pela alegria,
há de se celebrar o risco - e o riso,
há de se aventurar
até que haja um sentido pra tudo,

porque tem que se obrigar a encarar a vida
e arrancar o que há de

mais dançante, mais tranquilo, mais significativo,
mesmo que por um breve tempo.
Importa é manter aquele insuspeito sorrisinho
misteriosamente feliz no canto da boca.


"I'm so happy 'cause today..."

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Despedida

Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também.

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida… Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

- Martha Medeiros -

E eu nunca esqueci uma poesia que li em algum lugar que dizia mais ou menos: "não te amar dói como o último suspiro de um suicida".

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tempo, tempo, tempo, mano velho

[Praia dos Carneiros - PE, fev/2009]

"E a vida não é mais que a fração de tempo que lhe foi concedida, durante a qual ele pode (e, na verdade, deve) moldar seu espíritode acordo com seu próprio entendimento dos objetivos da existência humana. No entanto, a rígida estrutura na qual ela se insere torna nossa responsabilidade para conosco e para com os outros ainda mais flagrantemente óbvia. (...) Afirma-se que o tempo é irreversível. É uma afirmação bastante verdadeira no sentido de que, como se costuma dizer, 'o passado não volta jamais'. Mas o que será exatamente esse 'passado'? Aquilo que já passou? E o que essa coisa passada significa para uma pessoa quando, para cada um de nós, o passado é o portador de tudo que é constante na realidade do presente? Em certo sentido, o passado é muito mais real, ou, de qualquer forma, mais estável, mais resistente que o presente, o qual desliza e se esvai como areia entre os dedos, adquirindo peso material somente através da recordação. O tempo não pode desaparecer sem deixar vestígios (...) e o tempo por nós vivido fixa-se em nossa alma como uma experiência situada no interior do tempo."

Tarkovski, Esculpir o tempo (adoro esse nome!), págs. 65 e 66.

Sessão de Gala, Corujão or whatever

A vida às vezes é assim:

Certas noites, Ray, sozinho, pensa em Mirabel.
Certas noites, Mirabel, sozinha, pensa em Ray.
Certas noites isso acontece ao mesmo tempo e, sem saber, eles continuam se relacionando.

Como é possível querer uma mulher à distância por não querer sofrer por tê-la?

- Tá feliz?
- Tô sim, baixa intensidade é legal.

Memórias, datas, personagens, sentimentos indefinidos, eternas insônias e distâncias, tudo embrulhado num lindo ovo de páscoa quebrado. O cansaço de uma nostalgia corrosiva força o olhar pra frente, força o caminhar no qual se evita os caminhos que se sabe não darem em lugar algum, mas que em momentos assim, ela olha e finge que não sabe e brinca de reconstituir um final feliz. Por um segundo sente de volta o cheirinho de felicidade que aquele Ferrari Black trazia consigo, ouve a voz rouca ao violão por trás da voz de Evan Dando, cantando Will you still love me tomorrow e tantas outras canções que parecia que ele próprio compunha, tão lindo era o jeito que se apossava delas, pra depois o peito lembrar que quanto maior a felicidade, maior a dor. Desaconselhável brincar com coisas tão profundamente afetáveis. E como é possível se sentir assim depois de ouvir tantas outras coisas bonitas, de quem parece ser tão intenso quanto ela? De repente, o que parece impossível consegue superar em muito o que parecia perfeitamente viável e não foi. A vida às vezes é assim.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Somebody to love

Nop, it's not "I'm gonna make somebody love me", from Franz Ferdinand, it's deeper:

When the truth is found to be lies
And all the joy within you dies
Don't you want somebody to love?
Don't you need somebody to love?
Wouldn't you love somebody to love?
You better find somebody to love.

(Jefferson Airplane)

Quando se descobre que a verdade é mentira
E toda a alegria dentro de você morre
Você não quer alguém para amar?
Você não precisa de alguém para amar?
Não adoraria ter alguém para amar?
É melhor você encontrar alguém para amar - aqui caberia bem um 'garota', com uma cara bem cafajeste, rs.
A música é ruinzinha, mas a letra é legal.
Foi me apresentada e recitada por Ingo, a melhor versão paraense de Greg. :)

terça-feira, 7 de abril de 2009

sms ipsis literis

A part of you has grown in me (...)

"Confieso que he vivido", Pablo Neruda. (...)

Eu chegou.

Eu sei fingir que não ligo, mas não sei não me importar.

Menina vc tá afim com aqueles que gostam de buscar o sorriso nas pessoas, a vida é boa e o Brasil maravilhoso. Pense só nas coisas boas que ainda tem que acontecer!

Não terminamos, mas ninguém sabe o que fazer e quando ninguém sabe o que fazer é o apocalipse! E amo o Rio!

No fim, tô meio bossa nova: a letra é triste, a música é feliz e a conclusão tem esperança no horizonte.

Ontem assisti "My blueberry...", achei que o personagem Elizabeth tem um pouco de vc.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Conclusão pós-filme

Como o tema ensejou debates calorosos, a conclusão que se pôde chegar no início da madrugada foi a de que o que leva uma relação a se manter por anos a fio é o lado lúdico e a indecência, rs.

A film every girl should see

* He's just not that into you / Ele não está tão a fim de você *

Imperdível. Jeito leve de falar de quão complicado é entender sinais e se relacionar com o outro. Não tem como não se identificar porque todos já estivemos nos dois lados: quando vc não consegue corresponder à altura ao sentimento e aos planos alheios ou de quando se está muuuuito a fim e o outro não reage, empaca! Leia-se: ele não está tão a fim de vc.
Logo no início da minha solteirice - categoria amadora, foi o que pude constatar de cara: como é difícil encontrar esse equilíbrio, alguém que corresponda na mesma medida, nem sufocante, nem displicente. Esse é o maior desafio. E é por isso que a gente mergulha de cabeça quando acha que achou (de novo) esse alguém que encaixa direitinho, mesmo que a história pareça impossível de continuar e sabendo que vai ficar mal no fim, a gente vai tentando construir vários happy ends pra historinhas de curta, médio ou longa metragem. É que no fim, o final feliz pode ser feito de um eterno 'move on'.

*Quem me conhece sabe que o casal que mais poderia me emocionar durante o filme é Jennifer Aniston e Ben Affleck. Lake of tears, aff!
** Vale a pena ficar até fim dos créditos pra ouvir "Friday I'm in love" do The Cure.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Mouses

Uma das coisas que Minnie mais gosta no Mickey é o fato de ele não se achar na obrigação de procurar por ela toda vez que chega à Mouseland.

Minnie ama a liberdade e acha lindo ele ser tão livre quanto ela. E canta, com voz de ratinha: "Let me go and I will want you more" (Cake).

sábado, 28 de março de 2009

Surpresa

É com muito pesar (no bolso) que acabo de descobrir pela conta em minhas mãos que o custo de uma ligação recebida no celular fora do Brasil custa 5 reais o MINUTO! Afe! :$

sexta-feira, 27 de março de 2009

Little Joy

I was very curious to hear them and finally I did to their brand new album.

By far the best song to me is "Brand new start".

Gruda. It keeps echoing in your head.

"
there ain't no lover like the one I've got
ain't no lover like the one I've got"

quarta-feira, 25 de março de 2009

Para Chus

Porque eu ainda ouço o som das risadas das conversas despretensiosas.
Eu não queria que essa viagem acabasse nunca.
Eu ainda queria estar lá agora, nesse instante.
Eu não queria não sorrir quando pensasse em ti e não queria que tu não sorrisses quando pensasses em mim. Eu sei que não tenho o direito de te pedir isso, é só um desejo, assim como existe o desejo de ganhar um outro beijo nos olhos um dia, no melhor estilo Amélie.

terça-feira, 24 de março de 2009

Re-Partir

A noite ainda nem caiu e já é terrivelmente triste. Mostra que existe o partir além da partida. Um rompimento, um fio de esperança que alguém vai lá e corta. Mas esse alguém eu não consigo enxergar, será que fui eu mesma? Talvez eu esteja desenvolvendo o 'dom' de boicotar a tal felicidade. Deve ser isso. Triste, muito triste.

Viajar é preciso

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

Livre tradução meia boca minha: :P
"A man needs to travel. By yourself, not through stories, pictures, books or TV. Must travel by your own, with your eyes and feet, to understand what is yours. To one day plant your own trees and give its value. Feel the cold to enjoy the heat. And the opposite. Feel the distance and the homeless to be fine under your own roof. A man needs to travel to places that has never been to break his arrogance that makes see the world as imagined, and not simply as it is or can be. What make us teachers and doctors of things we haven't seen, when we should be students, and simply go see."

segunda-feira, 23 de março de 2009

She's a big teaser

[Rio de Janeiro Station, BsAs, 13/03/2009]
She was a day tripper

One way ticket, yeah!

Myself disguised as an Argentinian with my new haircut that gives me the sensation of having my hair up in a ponytail, I don't know why!

domingo, 22 de março de 2009

Senhoras

Senhora 1
- A senhora é daqui mesmo de Brasília?

- Eu sou do mundo, minha filha! Vem comigo, vou te ajudar a chegar onde vc quer!

[E eu sei onde quero chegar? :P]

Senhora 2
- Estás voltando pra Belém?

- Sim, tô.

- A gente foi sentar logo perto da asa, né? Aqui joga muito!

[Pensei se, em vez de avião, eu havia pego um barco, rs.]

Alcohol, misunderstood and stupid barman

- Are you going to post it in your blog?

- No! (after drink a pineaple juice with salt and be called unrelieble). Why?

- Cuz I'd like to.
[See my difficulty? ;)]
Belushi's Bar, Palermo Soho - BsAs

sábado, 21 de março de 2009

Quoting Clarice's apple

"A coisa mais desapaixonadamente individual acontecia quando uma pessoa tinha a liberdade. No começo você é um homem estúpido que levou uma bofetada na cara e no entanto sorri beato porque ao mesmo tempo a bofetada lhe deu de presente uma cara que ele não suspeitava. Depois, aos poucos, você começa, sonso, a fazer casa e a tomar as primeiras intimidades impudicas com a liberdade: você só não voa porque não quer, e quando se senta numa pedra é porque em vez de voar sentou-se."

"The most dispassionate individual thing happened when a person had the freedom. In the beginning you are a stupid man who took a slap in the face and yet blissful smile because while the slap gave to this one a face that you couldn't suspect. Then, slowly, you start, furtive, take home the first innermost with freedom: you just can not fly because you don't want to, and when you sit on a stone is because instead of flying, you sat up."

"O bom de um ato é que ele nos ultrapassa."

"The good about an act is that it's overtake us."

- Clarice Lispector, em "A maçã no escuro" -

sexta-feira, 20 de março de 2009

How happy is your hope?

[Line A, the oldest subway line in Latin America - BsAs, March 09]

Where there is beauty and leaving, there is pain.
Because my joys has been painfully brief in a giant world increasingly crowded with special people. The more special the person, the greater the pain of departure. But I don't say "the greater despair" anymore!

I believe that "everything is gonna be alright" someway, and "I gotta have faith"! Uff!

A janela dos cielos










Daquela janela se via dois céus se desvendando.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Because I don't know what to do with myself

Às vezes eu acho que a modernidade tornou obsoleto o tal amor.
É como se não comportasse mais, uma espécie de incompa(r)tibilidade.
E no meio disso tudo, eu é que não sei como me comportar, me compartir.
Não, eu não me basto. Entretanto não sei como voltar a acreditar.
Não sei dar respostas que eu não tenho. Não quero inventar.
Eu quero a chama, mas não quero me queimar.
Admito, eu estou me(lin)drosa.
mas não sei deixar de ser intensa.

sábado, 14 de março de 2009

Verso sequestrador

Porque eu tô aqui no parque de diversões que é o apartamento da Cáren, cheio das coisas que eu mais gosto de ouvir e ler, e me deparei com essas preciosidades:

Um Seqüestrador
Composição: Francis Hime/ Vinicius de Moraes/ Adriana Calcanhotto
Que verso poderia ganhar seu amor?
Que versos me traria você de onde for?
Estilo caudaloso, barroco, conservador?
Ou tipo nunca visto, inaugurador?
Popular, amador, radiofônico, verso que com ou sem poesia te daria o que você mais desejasse ter
Rimas ricas, maluquices obscenas
Popular, amador, pragmático
Verso pra te trazer
Pros meus braços
Um verso seqüestrador

Lindo, lindo!

Estrada do Sol
Composição: Dolores Duran / Tom Jobim
É de manhã, vem o sol mas os pingos da chuva que ontem caíram ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção
Quero que você me dê a mão
Vamos sair por aí sem pensar no que foi que sonhei, que chorei, que sofri
Pois a nova manhã já me fez esquecer
Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol.

O espírito é exatamente esse: se deixar iluminar com o novo dia, brincar com o vento e, principalmente, sobretudo, acima de tudo, ser leve. Daí nasce a beleza. É isso que eu sempre busco. Sim, eu sei muito bem o que eu quero, mas encontrar possibilidades é outra história. Entretanto nem posso reclamar: minhas férias foram repletas de coisas lindas, nas mais variadas formas. Eu, apaixonada por cada lugar que visitei e pelas pessoas incríveis que encontrei ou reencontrei. Tudo muito especial. Sim, acho que o mundo cabe em mim. Já tenho saudades de tudo e de todos.

Trilha sonora mental: "sou pequenina e também gigante..."