sábado, 28 de agosto de 2010

Madurando el healthy selfish

...aunque sea "despacito"!
Que palavra mais bonitinha! Eu me nutro da nossa salada de idiomas, pena não tê-lo mais ao lado pra apertar o botão switch, rs.
Só sei que é tão bonita a alegria dele com os meus progressos que dá vontade de progredir um monte só pra vê-lo se derramar de entusiamo, and i will!

Despacito y siempre! :)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

It is been you, it is been us

- Tu has sido demasiado importante para mi y lo eres
así que no te vas a deshacer de mi tan facilmente
(...)
- even better that LOVE, BIGGER THAN THAT
- wow, does it exist?!?
- yes, the fact of knowing that I am here, with you, anytime you need me during the rest of my life and the fact of knowing that I have you as well with no dependencies, just true LOVE
(...)
- I am confident that we will be able to meet occasionally :)
(...)
- you were amazing, so beautiful every night in Goreme in the boat after dinner with such a nice smell
(...)
- my ego is flying with the balloons
(...)
- BONA NIT

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O luto de cada um

Não sei se você também, às vezes, percebe isso: de repente, um assunto qualquer, que não costuma ser discutido, invade a mídia, coincidentemente ou não. Pois aconteceu de novo. Na semana passada, li umas três matérias diferentes sobre o tempo que se leva pra "curar" um amor terminado. E em todas elas o diagnóstico era praticamente igual: de três a seis meses é o tempo considerado normal. Se depois de um ano de rompimento o sofrimento persistir, passa a ser patologia.

Se eu entendi bem, passados 180 dias de ausência daquele que a gente ama, o natural é que a gente comece a se interessar por outras pessoas e deixe de sentir dor. Em 180 dias, no máximo, você tem que chorar toda a sua perda, processar todo o seu pesar, racionalizar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Seis meses. É o prazo limite, se você tiver uma cabeça saudável.

Li, compreendi, achei sensato e confortante, mas não serve pra mim. Sou da raça das patológicas.

Nas poucas vezes em que vivi um trauma de amor, eu extrapolei o prazo dado pelas matérias de revista. Nunca me enfurnei em casa, nunca neguei o chamado da vida, fui à luta e segui vivendo, mas a dor era companheira de jornada, eu curtia um luto branco, que não aparecia para os outros, mas era sagrado pra mim e durava o tempo que eu permitia.

Talvez fosse mais honesto dizer que até hoje sofro todas as minhas perdas. Isso parece doença porque a maioria das pessoas acha que sofrer significa encharcar travesseiros e fechar-se pra vida. Sofrer e ser feliz não precisam ser incompatíveis. No meu caso, não é. Sou uma mulher privilegiada, trago as emoções e a cabeça em ordem, mas não esqueço de nada nem de ninguém. Eu me lembro de tudo. Eu valorizo tudo. Eu reverencio todos os meus grandes momentos partilhados. Eu os reconheço como legítimos e insubstituíveis, e os homenageio com minha saudade. E ai de quem me disser que isso tem data pra acabar.

- Martha Medeiros -

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Take the sweet side, please

If only she was not too romantic and could mislead the bitter one. The best and the worst thing in life is the love - in a wide way.

Cecília Meireles

O meu amor não tem
importância nenhuma.
Não tem o peso nem
de uma rosa de espuma!

Desfolha-se por quem?
Para quem se perfuma?

O meu amor não tem
importância nenhuma.

domingo, 22 de agosto de 2010

Pesar

Coisa mais triste é admitir não conseguir carregar o peso de uma história tão bonita quanto complicada; admitir a perda da alegria característica quando se está com alguém. É uma pequena morte.

Los ojos hablan

“Una persona puede cambiar de nombre, de calle, de cara, pero hay una cosa que no puede cambiar: no puede cambiar de pasión.”

Essa frase, sem dúvida, é um ícone de "O segredo de seus olhos", mas existem tantas outras coisas naquele filme marcante, que consegue ser leve e denso - sobretudo forte - que fez com que muitas pessoas, ao acender das luzes, precisassem de tempo pra se refazer. Me fez pensar, entre essas outras coisas, sobre o embotamento da memória. Lembranças que antes eram tão vivas, e que vão desbotando com o tempo, até se perderem quase por completo, restando (se restar) apenas uma espécie de vestígio de silhoueta dos fatos, o que só ratifica que, na ausência de diálogo dos olhos, tudo passa, até as memórias.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Missing a lot

Doy doy - Ayran - Iskender - Narguilê - Hamam (so wonderful!) - Goreme - The Sato Cave - Kebaps - Baklava - Dondurma - Pide - Bombón del tiempo - Lemon pepper sueca - Helado de tiramisu - Paella negra - Granizado de limón - Playa de Pinedo - toasts - and even the beep of the dishwasher.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Mário Quintana

O amor é quando a gente mora um no outro.

sábado, 14 de agosto de 2010

I wanna snork with you

Eu me sentia a própria Lois Lane voando em companhia do Superman, de mãos dadas, uma das melhores sensações in life! Acordar e ter a única preocupação se a água do mar, naquele pedaço onde o barco atracou, está muito fria ou não - e quase sempre estava perfeita.
Tava pensando... espero que a banda do meu brinco de ouro de estimação e a tornozeleira de prata que o Mediterrâneo se apossou dê mais resultado que a moedinha jogada na Fontana de Trevi - viajar vicia muito!

Tudo turvo

Okay, os livros não conseguem aquietar meu coração inquieto.
Conversas em suspenso e sem prazo de quando poderão acontecer me maltratam, prejudicando meu poder de concentração, que já é bem ruinzinho. Não sei de quem é o egoísmo, mas isso pouco importa. Não sei porque eu sinto o que sinto se, quando racionalizo, encontro uma resposta. Porém existe um pulsar estranho, irracional, que ainda não entendi bem o que é.
Uma coisa que tenho gosto é por definições, diálogos, mesmo que não tenha em mente exatamente o que definir. Mas a superficialidade, definitivamente, me faz mal. Sinto que preciso me cercar de pessoas leves e com senso de humor - meus amigos amados - mas não posso abandonar os livros a essa altura do campeonato: culpa. Aff.
Lembrar de vir menos ansiosa na próxima vida.
Lembrar que os livros significam vida nova, mudança de cidade, coisa que eu tanto preciso e quero, do fundo do meu confuso coraçãozinho.
Now back to the books, baby, because the book is on the table, rs.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Quatro paredes. E a lua.

"Imensidão, deserto, o teu lado da cama desocupado, como uma casa sem dono mas que ninguém ousa colocar à venda, uma terra aparentemente de ninguém mas que é a terra de um só, a terra com dono definido, tão definido que jamais estará à venda – uma casa que por mais deteriorada que esteja será sempre o lar onde vivo: o lar onde sou."

Pedro Chagas Freitas

domingo, 8 de agosto de 2010

Elegância

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza.
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma.
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,
Mas tentar imitá-la é improdutivo.

Martha Medeiros.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Reflex[i]o[ne]s


Ele se via muito mais nos olhos dela do que ela nos dele.
Quem sabe dizer o que isso reflete?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Felicidade vermelha

Hoje é um dia feliz, apesar das tristezas.

Pensando bem, esse negócio de tristeza é muito deprê, bah.

Emoção

TIEMPO Y ESPACIO DEL AMOR

Ah cuánta es la alegría
de que estemos los dos rodeados de luz
y frente al mar, y reposar los cuerpos
en el abrazo estrecho de la noche,
y sentir que nos ata el mismo día.

Mas pronto, y aunque al mundo lo cobije
(y en él, a ti y a mí) un mismo tiempo,
real para tus ojos y los míos,
tú andarás por tus calles sin yo estar
y yo caminaré sin ti las mías. Lejanos,
nos poblará el recuerdo del amor,
me llegará en el sueño tu mágica visita,
y aún te amaré más. Hasta un día en que mueras,
o yo me muera, o muramos los dos,
y así será, aunque sigamos vivos.

"El otoño de las rosas" - Francisco Brines

[Meu mais novo livro de cabeceira.]

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Back to Brazil

É voltar a ter gelo na bebida e sanduíche quente no serviço de bordo. Lovely.