quinta-feira, 10 de abril de 2008

Zaratrust-me

Porque lembrei que larguei Zaratustra sem terminar, fui bisbilhotar o que havia marcado da metade lida. Esse trecho vale a pena também pelas lindas imagens:

"Solitário, tu segues o caminho que te conduz a ti mesmo! E o teu caminho passa por ti diante de ti e dos teus sete demônios. Serás herege para ti mesmo, serás feiticeiro, adivinho doido, incrédulo, ímpio e malvado.
É mister que queira consumir-te na tua própria chama. Como quererias renovar-te sem primeiro te reduzires a cinzas?
Solitário, tu segues o caminho do criador: queres tirar um deus dos teus sete demônios!"

Esse outro trecho é de um sarcasmo que eu a-do-ro, podia estar numa fala de South Park:

"A vida é uma fonte de alegria, mas, onde quer que a canalha vá beber, todas as fontes estão envenenadas."

A outra metade do livro eu termino depois que conseguir ao menos começar a trabalhar na minha lista adulta de prioridades. Quando será que a criatura aqui vai conseguir ter disciplina em troca de maior liberdade? O problema é que eu só quero o bônus; o ônus é chato demais. Bestinha, não?
Enquanto isso, a minha liberdade segue pobrinha, mas limpinha. E agora preciso desenhar a planta da minha casa pra explicá-la na próxima aula de espanhol, rsrs.
(Tem jeito, Freud?)

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