quarta-feira, 30 de abril de 2008

Flashes da floresta

Aqueles que acreditam, dizem que é do meu signo a minha dificuldade em escolher.
Quanto às grandes escolhas, nessas eu sou bem determinada (o que não significa disciplinada), mas quanto às pequenas - ordinárias, cotidianas - nessas eu sofro, como por ex., escolher as fotos pra postar aqui. Aí a saída foi fazer milhares de panoramas pra facilitar pro monstro-que-tudo-quer que habita em mim.
Aliás, já repararam que desde que aprendi a fazer isso viciei, né? É uma ótima solução pra esse drama, mas agora vai aqui uma overdose. =P
Então vou salpicar umas palavrinhas pelo meio pra tentar ficar menos over.
Foi mais ou menos assim:
  • Fui muito, mas muito bem recebida pela família da minha queridíssima Bia (obrigada, obrigada, obrigada, Biazita) - depois lembrei que não tirei nenhuma foto com eles, aff, imperdoável;
  • Vi os olhos das pessoas cheios de curiosidade ao perguntar das coisas de Belém, me olhando como se eu fosse uma autêntica representante de uma cidade grande, cheia de mistérios e coisas totalmente desconhecidas pra eles (depois de eu desfazer alguns equívocos sobre a minha nacionalidade);
  • Fui repreendida por tirar fotos das pessoas sem lá muita discrição (ok, Flo, you were right, i'll never do it anymore that way. Next time i'll try to hide my camera, just like you do, despite knowing the pic won't get so good);
  • Ouvi um monte de barulho de bicho diferente e continuei andando sem medo na mata;
  • Provei frutas que não conhecia, até aquelas que falaram ser só pra passarinhos;
  • Brigamos pra não ser extorquidos feito gringos - ok, extorquidos pode ser exagero, mas não gostamos de ver os preços aumentarem pelo simples fato de estarmos falando inglês;
  • Comi (e adorei) pirarucú fresco!
  • Ah, já ia esquecendo, nos deparamos com um "cruzeiro" gay, em Alter-do-Chão, tão inusitado quanto hilário!
  • Lá tomei a caipirinha mais forte da minha vida. Botei trocentas pedras de gelo e continuava forte, impressionante!
  • A dúvida mais cruel do dia era se passava primeiro o repelente e depois o bloqueador, ou vice-versa, tentando adivinhar se um anulava o efeito do outro. Depois era a Bia a achar que repelente austríaco não tem poder pra repelir os bem-nutridos mosquitos amazônicos; na dúvida, passamos o brasileiro velho de guerra, rsrs;
  • Vimos o encontro das águas do rio Amazonas com o rio Tapajós - acho eu;
  • Obviamente, tomei muito banho de rio e até hoje tinham pedacinhos de tronco pelos meus cabelos, assim como areia na cabeça do Flo, rsrs;
  • Passamos por entre vitórias-régias e pedi pra Bia fazer essas fotos abaixo, já que ela é a mestra do modo macro;
  • Tive a impressão de que o hino de Santarém é a música "beber, cair e levantar", que tentei traduzir pro nosso amigo, rsrs;
  • Vimos látex sendo extraído da árvore e vimos tarântula que conseguimos fotografar dentro de seu próprio tronco-lar;
  • Vimos macaco que não conseguimos fotografar e pegadas de onça que arrependi por não ter fotografado;
  • Zvi que tô zcom muito zono zZzagora...zZzzz...

Nenhum comentário: