sexta-feira, 9 de maio de 2008

Sorte, critérios e humanidade

Tenho um trabalho (the main one) que me humaniza mais a cada dia - além de me permitir pegar estrada de vez em quando. :)

Contraponto: se envolver demais com coisas impossíveis de resolver.
Mas quem disse que a impossibilidade não pode ser, ao menos, amenizada?
Quem disse que não pode haver imperfeição perfeita?

E por falar em humanidade, dia desses eu tava pensando exatamente sobre o que Rafael Galvão escreveu: dos diferentes enfoques sobre o mesmo puro e simples fato, qual seja a morte de um ser humano. Fosse ele quem fosse, velho, criança, padre, astrólogo, faquir, nerd, xamã etc.

Eu, que vira-e-mexe bato o olho numa certidão de óbito que cita como causa mortis: falta de assistência médica. É ler e ouvir dentro de mim "creck".

E, por último, isso me lembra uma conversa com um amigo recente, o qual comentava que também tinha sorte por atrair pra perto de si mais humanistas - pessoas que não se definem ou, se se definem, é como habitantes da terra. E esclarecia: "não que eu tenha algo contra alguém se definir como homem, mulher, índio, negro, brasileiro, alemão, paraibano, muçulmano, judeu, vegetariano, gnóstico, protestante, abençoado, são sabastião da lagoa de rocense, rotariano, intelectual, vagabundo ou que seja. É que definições não só reduzem, como separam. Podem unir, se você se identificar com o rótulo. Se for só um rótulo, pode ser legal... se estiver misturado com o sangue é mais complicado."

Eu assino embaixo.

Um comentário:

Anônimo disse...

beleza atrai beleza, wonder woman.