Tenho tido surtos de ir embora, uma vontade quase irresistível de sair do trabalho direto pro aeroporto e pegar um avião pro primeiro vôo internacional disponível!
Uns dizem que se trata de fuga, outros (onde eu me incluo) acham que eu simplesmente descobri que o mundo é grande demais pra eu viver a vida inteira num lugar só.
Problemática: como me manter lá fora? Eu ainda não tenho aprovação em exame de proficiência em nenhum idioma, requisito dos mais básicos pra concorrer a uma bolsa de extensão, pelo que tenho pesquisado!
Por outro lado, descobri que o fato de ser servidora pública é uma vantagem por eles acharem que assim eu volto pra cá.
[Momento de apelo: se alguém tiver dicas, por favor, emailme para dricoe@gmail.com]
O fato é que pros outros parece tudo tão mais fácil! Todo mundo conhece alguém que foi, às vezes até sem intenção de morar, e de repente as coisas foram acontecendo... o mesmo ocorria quando eu namorava: parecia que era tão fácil pros outros casais juntarem as escovas de dentes, pra mim tudo era tão mais complicado, enfim.
Sei que isso é bobagem, que nada é fácil pra ninguém, que tudo depende de determinação, mas é tudo tão confuso agora.
O mundo é bão, Sebastião?
Enquanto essa pergunta ecoa: não consigo ter ânimo pra estudar pra um "concurso mais de acordo com minhas capacidade$"; preciso esperar pra ver se mudanças profissionais importantes virão; e pessoas de relevância inquestionável me tiram as forças de levar adiante o projeto bye bye Brazil.
E a ficha não cai, nem pra um lado, nem pro outro. A visão de cima do muro não é nada confortável, muito pelo contrário, me incomoda.
Talvez eu só não consiga ainda lidar com as minhas perdas, por isso não me acho. E ser racional dói. Preciso me mover, só não sei a direção. Preciso sair da minha in-quiet-ação!
Uns dizem que se trata de fuga, outros (onde eu me incluo) acham que eu simplesmente descobri que o mundo é grande demais pra eu viver a vida inteira num lugar só.
Problemática: como me manter lá fora? Eu ainda não tenho aprovação em exame de proficiência em nenhum idioma, requisito dos mais básicos pra concorrer a uma bolsa de extensão, pelo que tenho pesquisado!
Por outro lado, descobri que o fato de ser servidora pública é uma vantagem por eles acharem que assim eu volto pra cá.
[Momento de apelo: se alguém tiver dicas, por favor, emailme para dricoe@gmail.com]
O fato é que pros outros parece tudo tão mais fácil! Todo mundo conhece alguém que foi, às vezes até sem intenção de morar, e de repente as coisas foram acontecendo... o mesmo ocorria quando eu namorava: parecia que era tão fácil pros outros casais juntarem as escovas de dentes, pra mim tudo era tão mais complicado, enfim.
Sei que isso é bobagem, que nada é fácil pra ninguém, que tudo depende de determinação, mas é tudo tão confuso agora.
O mundo é bão, Sebastião?
Enquanto essa pergunta ecoa: não consigo ter ânimo pra estudar pra um "concurso mais de acordo com minhas capacidade$"; preciso esperar pra ver se mudanças profissionais importantes virão; e pessoas de relevância inquestionável me tiram as forças de levar adiante o projeto bye bye Brazil.
E a ficha não cai, nem pra um lado, nem pro outro. A visão de cima do muro não é nada confortável, muito pelo contrário, me incomoda.
Talvez eu só não consiga ainda lidar com as minhas perdas, por isso não me acho. E ser racional dói. Preciso me mover, só não sei a direção. Preciso sair da minha in-quiet-ação!
"This fire is out of control, I'm gonna burn this city, burn this city!"
[Franz Ferdinand]
[Franz Ferdinand]
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