quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Últimas horas de 2008

Ela ganhou aniversário de presente.
Deu Alice, que, mal sabia ele que enquanto nela falava, a carregava no bolso.
Ela também ganhou haikai, mesmo sem fazer aniversário.
Como se tratava de leveza, apresentou Sr. Valery, que só é enxergável pelos jardins da sensibilidade.

Presentes: a capacidade de fazer o momento parar, ou, mais forte ainda, o samba parar enquanto mergulhados naquele universo que quanto mais adentravam, mais à vontade se sentiam; a dança cantada com a alegria de carnaval que se instalou desde o primeiro segundo; a descoberta de alguma afinação no canto baixinho pra surpresa e lisonjeio dela; a paixão pelas palavras e o tato com os sons ao redor. Ah, vez por outra também aquele sorriso, aparentemente sem motivo, que ele solta e que ela sempre precisa perguntar o porquê.
-x-x-x-

Preserve-se nossa capacidade de 'a-tentar' e arranque-se os rótulos.
Estejamos prontos. O bom da intensidade é o mo(vi)mento.
Brindemos à trilha sonora que o acaso inventar.

Que o amanhã chamado 2009 chegue lindamente.

Nenhum comentário: