sábado, 26 de julho de 2008

Dormindo pouco

Comendo frango em cubinhos, com castanha de caju e vagens inteiras - de sobremesa: pedaços de pêssego e abacaxi misturados com queijo branco; conhecendo portos sinistros, pegando barco; fazendo o dia render muito mais que 24 horas; lamentando não ter câmera pra registrar tudo; sentindo saudades; dançando qualquer coisa pra se manter acordada; ouvindo elogio por minha memória (!); querendo ouvir violão sem conseguir; lendo livro em inglês; ganhando um montão de formidáveis novos amigos.

Okay, agora esqueça de uma vez por todas que seu HD não teve jeito e vc perdeu t-u-d-o.
Lembre-se: isso é um grande exercício. Leia 10.000 vezes Elizabeth Bishop:

One Art



The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.


--Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.

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