Inevitável lembrar da última vez que estive nele, quando era seguida por olhos cheios de amor, e aquela tinha sido a mais bonita das declarações antes deles tomarem de vez o lugar das palavras. Porque eles falavam mais e além.
Hoje não lembro mais com tristeza, só a beleza do momento me interessa.
Aprendi que é o que importa guardar. E eu tenho feito uma coleção admirável.
Outros personagens, pessoas com as quais não tive muito tempo de convivência, contato físico quase nulo, mas que me provaram que sutilezas tocam a nossa alma muito mais fundo que qualquer beijo tórrido – okay, eu adoro beijos tórridos, mas Lost in Translation tá aí pra mostrar que envolvimento e beleza são muito mais que essa coisa carnal.
Descobri que a pessoa sou eu e que a data é hoje.
Não me tornei egoísta (tenho horror a essa palavra), só melhorei porque odeio gente que só sabe reclamar e não conseguiria viver por aí desse jeito, me lamuriando ou esperando que alguém me resgatasse. Então ganhei o mundo e, consequentemente, o mundo me ganhou.
É ótimo ouvir: “Tá chovendo aqui, ou seja, tempo de Dri em Paris.”
Da próxima vez, vou na primavera. Sozinha ou não. :)
Nenhum comentário:
Postar um comentário