2011 foi, até final de novembro, o ano da desesperança.
Achava até que havia secado por dentro, acabado com toda quota de amor que a um ser humano foi entregue pra gastar em uma vida, tamanha era a descrença de que algo ou alguém realmente (im)pulsante pudesse me acontecer.
Aconteceu, mas -- como sempre tem que haver um "mas" -- assim como nos meus últimos "ensaios de relacionamento", ele mora e é de longe. Porém, é um longe tão perto e presente, um acolhimento tão amoroso, tilintante de felicidade que é capaz de transformar todo o drama da distância em mais uma mera dificuldade imposta pela vida que sabemos exatamente quando e onde será superada. A alegria desse encontro é tão grandiosa que sei que poderia esperar o tempo que fosse preciso por ele -- e, ainda bem, nem vai ser tanto tempo assim.
Dessa forma, 2012, ano par (já falei da minha preferência boba por anos pares), virá radiante, cheio de planos, esperança (!) e muito, muito amor, porque o milagre do "acreditar" voltou com força total! Quem diria, hein, 2011?!
"I don't see what anyone can see in anyone else but you."
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