Bendita hora em que consegui escapar do paraíso e consegui o último ingresso no camarote, pertinho do palco. Dali eu testemunhei o talento e, principalmente a transbordante alegria com que os músicos do quinteto Pau Brasil tocam, se utilizando de uma outra linguagem que não envolve palavras, mas somente olhares e sorrisos (muitos e durante todo o show), com direito até a bolinhas de sabão, sopradas pelo violonista com delicadeza infantil (vide foto).E Mônica Salmaso estava genuinamente feliz em estar naquele teatro, com sua alma cantante de músicas do amado Chico! Emocionante. Lindo. Adorei.
Seu beijo nos meus olhos, seus pés
Que o chão sequer não tocam
A seda a roçar no quarto escuro
E a réstia sob a porta
Onde é que você some?
Que horas você volta?
(Você, você)
Morena, dos olhos d'água,
Tira os seus olhos do mar.
Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho
Pra te dar.
(Morena dos olhos d'água)
Vai, alegria, que a vida, Maria
Não passa de um dia, não vou te prender
Corre, Maria, que a vida não espera
É uma primavera, não podes perder
Anda, Maria, pois eu só teria
A minha agonia pra te oferecer.
(Olha, Maria)
Que o chão sequer não tocam
A seda a roçar no quarto escuro
E a réstia sob a porta
Onde é que você some?
Que horas você volta?
(Você, você)
Morena, dos olhos d'água,
Tira os seus olhos do mar.
Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho
Pra te dar.
(Morena dos olhos d'água)
Vai, alegria, que a vida, Maria
Não passa de um dia, não vou te prender
Corre, Maria, que a vida não espera
É uma primavera, não podes perder
Anda, Maria, pois eu só teria
A minha agonia pra te oferecer.
(Olha, Maria)

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